sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Comentário a 'What ocean heating reveals about'



Aproveitando mais essa dica, do Xico:

em e-mail anterior, eu previ o esfriamento global, baseado na ocorrência de 'Sol fraco' pelas próximas centenas de anos, o que deixaria passar mais raios cósmicos galáticos, em direção à Terra.  Os raios cósmicos, que são partículas, se transformam em outras partícula, ao entrar na atmosfera, cujos produtos mais estáveis, mas não tanto, são o neutron e o méson mü.  Os nêutrons aumentariam as camadas de nuvens e, portando, o albedo.

O aquecimento dos oceanos vem confirmar o enfraquecimento do Sol:  os neutrons chegam ao nível do mar com velocidades relativistas, i.e., com muita energia. Eles tem facilidade de colidir com prótons e nêutrons (maior seção de choque).   Assim, os nêutrons colidem muito com a água do oceano perto da superfície - nem chegam a afundar muito (skin depth).   Em solo, acontece a mesma coisa, mas os neutrons se aprofundam um pouco mais. Depois, emergem novamente, mais fraquinhos e ficam colidindo com nossos corpos, por exemplo, que possuem muita água.  Em toda sala, há um 'gás' de nêutrons.

O aquecimeno dos oceanos, conforme descrevi, é só superficial, já que os nêutrons perdem energia logo.  Será que mediram a temperatura no fundo dos oceanos?

Medidas em mares profundos mostram que o campo magnético sempre controlou a temperatura do fundo dos oceanos, também: menor campo magnético, maior temperatura do fundo dos oceanos, pelos últimos 500 mil anos. (Dá até para rir, da preocupação do pessoal, redescobrindo, novamente, coisas de apenas centenas de anos atrás, e conseguindo publicar na Nature.)

Então, podemos concluir que o efeito sobre os oceanos, apesar de ter comportamento inverso do aumento do albedo, em termos de temperatura, perde para o efeito do esfriamento, devido às mini eras do gelo já ocorridas, uma delas, na idade média.

Parece que o aquecimento do oceano contribui para o efeito inverso, visto que joga mais vapor, na atmosfera, que vai colidir com mais neutrons.   Parece com aquela equação predador-caça, muito conhecida em matemática, se aplicaria, de alguma forma, aqui.

Essa fusão de visão holística (clima global, milhares de anos) e específica: partículas subatômicas etc. fariam o Fritzjoff Kapra babar de deleite.

Feliz início de esfriamento global - já que não viveremos para ver a melhor parte.

EnivaldoBonelli, Físico, Professor da UFRN.

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