quinta-feira, 18 de abril de 2013

Cientistas brasileiros publicam artigo sobre nitrogênio na revista Science

Os impactos negativos da atividade humana no ciclo de nitrogênio na América Latina, suas consequências e recomendações para minimizá-los são temas do artigo publicado na edição de 12 de abril de 2013 da revista Science.
Integram o grupo de autores os pesquisadores Jean Ometto e Maria Cristina Forti, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas; Karla Longo (Inpe); Mercedes Bustamante (Universidade de Brasília/INCT para Mudanças Climáticas), e Luiz Martinelli (Universidade de São Paulo e INCT para Mudanças Climáticas).

A atividade humana vem causando mudanças sem precedentes no ciclo global do nitrogênio. O excesso de nitrogênio reativo (Nr) no ambiente afeta os solos, a atmosfera e os recursos hídricos.
No Brasil, a conversão de ecossistemas naturais, normalmente com altas concentrações nitrogênio, pode levar a um balanço negativo desse componente no solo. Por outro lado, a queima de biomassa para o preparo da terra para a agricultura transfere uma grande quantidade de nitrogênio reativo para a atmosfera. Além do efeito direto que a queima de biomassa causa à saúde humana, parte do Nr retorna da atmosfera para os ecossistemas aquáticos e terrestres pela chuva e pela deposição de partículas, alterando a dinâmica natural desses sistemas.
“Os ecossistemas e a saúde humana na América Latina dependem da gestão do impacto humano no ciclo do nitrogênio”, diz o artigo. “Essa discussão passa pela quantidade de terra necessária para a produção sustentável de bens e serviços à população atual e para as projeções de crescimento populacional. Entretanto, a área de terra utilizada de forma ineficiente para a produção de alimentos é enorme, principalmente na pecuária. Desta forma, o aumento de eficiência no uso do solo deve ser prioridade, onde o uso adequado e conservacionista de fertilizantes é essencial”.
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  Texto: Ascom do Inpe

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