terça-feira, 12 de junho de 2012

Telhados verdes

Já popular na Europa, iniciativa está em teste na Fiocruz e pode aliviar calor no verão carioca

RIO - No alto de um dos prédios da Fiocruz há duas casinholas, de 2 metros quadrados cada. Ambas têm telhados convencionais, mas, sobre um deles, há recipientes de plástico cobertos por plantas. Dali pode sair uma solução para tornar o calor do verão tolerável. O termômetro instalado no local revestido por pequenos vegetais registra temperaturas até 5 graus Celsius mais baixas do que no outro casebre.
O “telhado verde” é popular em países europeus e dá seus primeiros passos no mercado de construção paulista, mas ainda causa estranhamento no Rio. O engenheiro civil Renato Castiglia, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, é um dos primeiros a importar a novidade para terras cariocas.
Castiglia comprou recipientes plásticos e, assessorado por botânicos, encheu-os de espécies suculentas, plantas que toleram até dois meses sem água. Os recipientes foram, então, encaixados, sem qualquer espaço entre eles, sobre o telhado. Resultado: as plantas retêm o calor e a chuva - quando ela vem em quantidade, o excesso escoa da terra para outro vão, de onde ela pode sair sem provocar infiltrações.
Iniciado em março, o experimento já verificou diferença de até 5 graus Celsius nas temperaturas registradas na casa de telhado verde e na outra, de topo convencional.

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