quarta-feira, 7 de abril de 2010

Mudanças climáticas aumentam riscos de doenças infecciosas.

Doenças infecciosas produzidas por águas contaminadas ou transmitidas por insetos ganham um grande impulso com mudanças do clima.

Um efeito direto na saúde humana relacionada com mudança climática é o provável aumento de doenças infecciosas transmitidas por insetos ou devido a água contaminada.

Na edição de 25 de março do New England Journal of Medicine, a pesquisadora em doenças infecciosas Emily Shuman mostra que insetos ficam mais ativos em temperaturas mais elevadas e ampliam o seu alcance. Padrões alterados de tempo produzem secas em algumas áreas, inundações em outras e um aumento de chances de contaminaçõa da água nessas áreas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê um aumento de 3 a 5 por cento na população sujeita a riscos de contaminação por malária com um aumento de 2 a 3 graus de temperatura. O melhor cenário no momento é de um aumento de 2 graus. A OMS também prevê um aumento de 10 por cento de doenças relacionadas com diarréia devido a água contaminada em 2030, devido a mudanças no clima.

Shuman solicita o desenvolvimento de sistemas de alerta para detectar focos de doenças antecipadamente, juntamente com pesquisas em tratamentos e vacinas que, segundo ela, "vai percorrer um longo caminho para evitar o sofrimento humano que, de outro modo, poderia ocorrer como resultado da mudança climática."

O texto acima é uma tradução de um post da Scientific American. O original pode ser lido aqui.

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